domingo, 29 de maio de 2011

Dia Mundial da Saúde Digestiva: conheça os alimentos que mais causam má digestão


Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images

Não existem alimentos exclusivamente indigestos para todas as pessoas. Cada indivíduo é mais sensível a esse ou aquele ingrediente. Mas a culpa não é só da comida. Os hábitos alimentares também influenciam.

Segundo a gastroenterologista da Universidade Federal de São Paulo Luciana Lobato, há, na verdade, quatro razões para a má digestão: alimentos que você come, a maneira como você os consome, a quantidade de líquidos ingerida durante as garfadas e doenças associadas ao aparelho digestivo. Conheça os alimentos que sofrem o maior número de queixas em relação à digestão.
Alimentos gordurosos, como ovos, carnes vermelhas, derivados de leite e frituras, são famosos por dar azia. As gorduras presentes nesse tipo de comida podem mesmo comprometer o processo digestivo, já que retardam o esvaziamento do estômago.


Postado por Daniela.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os benefícios do Chocolate

Se consumido com moderação, o chocolate faz bem
Os benefícios atribuídos ao chocolate devem-se à presença do cacau em sua composição. Os flavonóides encontrados no cacau, que segundo alguns estudos é maior que a quantidade encontrada no chá e no vinho, conferem proteção contra doenças cardiovasculares. Eles possuem efeito antiinflamatório, anti-plaquetário e antioxidante, fatores que impedem ocorrência de aterosclerose.
As placas de aterosclerose são formadas com a oxidação de moléculas de LDL (o colesterol “ruim”) gerando uma resposta inflamatória com ativação plaquetária. As placas formadas podem ainda se desprender do vaso formando trombos que podem ocasionar AVC (Acidente Vascular Cerebral) e infartos. Elas também diminuem a luz do vaso, aumentando a pressão arterial. Assim, os flavonóides encontrados no cacau também agem diminuindo a pressão arterial.
Comparando a quantidade de flavonóides encontrados entre os três tipos de chocolates, o meio-amargo apresenta maiores concentrações que o ao leite, já o chocolate branco não apresenta quantidades significativas. Isso porque o chocolate meio-amargo é o que possui maiores quantidades de cacau em sua composição. Além disso, o leite, presente em maiores quantidades no chocolate ao leite, pode interferir na absorção intestinal dos flavonóides.
Sabendo-se das propriedades do cacau a indústria alimentícia vem lançando cada vez mais produtos com uma quantidade de cacau maior que a encontrada no chocolate meio-amargo.
Contudo, mesmo o chocolate apresentando quantidades benéficas de flavonóides, por causa da manteiga de cacau usada em sua receita, o chocolate também contém quantidades de gorduras saturadas que não permitem o seu consumo em grande quantidade e freqüência.  Consuma com moderação.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Nutrientes no exercício

Apesar de necessários em pequenas quantidades, as vitaminas e os minerais têm funções importantes e essencias para o desenvolvimento, crescimento e manutenção de inúmeras reações metabólicas que ocorrem no organismo. Como todas estas reações são mais intensas durante a prática de exercícios físicos, há bastante controvérsia nos resultados de trabalhos científicos sobre a maior necessidade destes nutrientes para a população de atletas ou praticantes de atividade física vigorosa.

Várias vitaminas são utilizadas concomitantemente no metabolismo de substratos comuns (proteínas, carboidratos, gorduras) e a deficiência de um afeta a atuação de outra, dificultando a interpretação de achados clínicos. Os vitaminóides, ou substâncias similares ás vitaminas, tais como carnitina, colina, inositol, ácido lipólico, ácido para-aminobenzóico, pteridinas e ubiquinona (coenzima Q 10) não são consideradas vitaminas por serem normalmente sintetizadas no organismo, mas atuam como co-fatores em importantes reações enzimáticas (Lameu E, 2005).

Deficiências podem ser notadas de acordo com a vitamina. Um menor consumo do complexo B e da vitamina C e sua consequente queda no organismo pode diminuir o VO2max e a capacidade anaeróbia em menos de 4 semanas (Van der Beek, 1991). As vitaminas antioxidantes C, E, beta-caroteno têm grande valor científico por sua atuação antioxidante e, portanto, o potencial em aumentar a performance do atleta com o efeito de proteção ao dano muscular induzido pelo exercício (Williams, 2004).

Dentre as funções desempenhadas por minerais e que podem influenciar a performance atlética está: contração muscular, impulsos nervosos, batimentos cardíacos, transporte de oxigênio, fosforilação oxidativa, ativação enzimática, função imunológica, função antioxidante, saúde óssea e equilíbrio ácido-básico do sangue (Speich et al, 2001).

Apesar de todas estas atribuições, muitos trabalhos insistem na consideração de que a suplementação de vitaminas e minerais não se mostra eficiente na melhora da performance em indivíduos com alimentação saudável e adequada em calorias. Na prática, os atletas e praticantes de exercicios físicos, acreditam na suplementação como forma de melhorar a performance e a composição corporal. Muitos destes, até por indicação de profissionais de saúde consomem uma cápsula de multivitaminas e minerais, dentro das recomendações estabelecidas pela RDA, para garantir o suprimento adequado.

Por outro lado, a falsa idéia do "quanto mais, melhor!" pode levar a um consumo abusivo de megadoses de vitaminas e minerais pode chegar a doses de 10 vezes e até 1.000 vezes maiores que a RDA. Desta forma, é preciso levar em conta a interação destes nutrientes entre si, pois o consumo elevado de um determinado nutriente pode interferir na biodisponibilidade de outro e vice-versa.

Uma deficiência de vitaminas do complexo B pode prejudicar tanto a performance aeróbia quanto anaeróbia, pois elas participam como cofatores do metabolismo energético (Ciclício e a maior demanda de vitaminas do complexo B, se esta for suprida com um consumo adequado de carnes e cereais, fontes destas vitaminas, dificilmente se têm um quadro de deficiência destes nutrientes. Alguns estudos sugerem que a suplementção de niacina pode estar relacionada à maior utilização do carboidrato como substrato para o exercício, levando ao esgotamento prematuro do carboidrato.

A vitamina C, além de suas propriedades antioxidantes, estudadas de forma isolada ou em conjunto com a vitamina E e o betacaroteno, apresenta importantes funções para o atleta, como a síntese de carnitina, que transporta ácidos graxos de cadeia longa para dentro da mitocôndria, e as catecolaminas, epinefrina e norepinefrina.

A vitamina A, além de sua reconhecida função na visão, tem caráter estrutural no crescimento e reprodução celular, resposta imunológica, estabilizador de membranas e síntese de glicoproteínas. (Lameu, 2005) A forma pró-ativa de vitamina A, o beta-caroteno tem papel antioxidante no corpo e não apresenta efeito nocivo. O betacaroteno, se em excesso na dieta, causa apenas a hiperbetacarotenemia - pigmentação amarela das extremidades da palma da mão e do pé, sem efeitos adversos ao organismo.

No exercício há uma produção maior de radicais livres e, neste caso, a vitamina E, junto com o mineral selênio é fundamental para a formação da glutationa peroxidase, importante enzima antioxidante. Esta necessidade, no entanto, pode ser atingida com um consumo adequado de castanhas e óleos vegetais.

Na pele, com a exposição à luz solar, pode ser sintetizada a vitamina D; quamdo há um inverno prolongado, esta deve ser consumida através da dieta com maior atenção.

As manifestações clínicas ocorrem após um período prolongado de ingestão ou administração reduzida. Em etapas, ocorre primeiro a redução dos estoques orgânicos, depois diminuição da síntese de metabólitos, como consequente redução da atividade das enzimas e dos hormônios delas dispensáveis. Até este estágio de deficiência, não existe nenhuma manifestação clínica, somente um suprimento limítrofe e a deficiência subclínica. Quando os disturbios funcionais e bioquímicos são detectados, as manifestações clínicas progridem de estágio inicial até os achados clínicos clássicos. (Lameu, 2005)

Com relação aos minerais, merecem destaque os eletr?ltios (sódio, potássio e magn?éio), cálcio, ferro e selênio.

Para um consumo adequado de cálcio são necessárias quatro porções diárias de leite e derivados, como iogurte, queijo e coalhada. Uma grande preocupação reside no "mito do leite", que esportista e atletas crêem na dificuldade de redução da gordura corporal com o consumo de leite. Não há dados científicos que comprovem esta teoria, exceto questões de intolerância à lactose e alergia à proteína do leite. Sabe-se, ao contrário, por evidências científicas, que o consumo de calcio está relacionado com menor gordura corporal (Zemel, 2002; Draznin, 1988). Por outro lado, o baixo consumo de cálcio pode levar à osteoporose, principalmente em mulheres com a tríade da mulher atleta (amenorréia, alimentação desordenada, osteoporose) e neste caso, segundo o consenso do National Institute of Health, de 2001, è justificável uma suplementação de cálcio acompanhada de vitamina D.

Envolvido na contração muscular e na produção de energia encontra-se o magnésio, que, se suplementado, deve se apresentar numa proporção de 1/3 da quantidade de cálcio, pois auxilia na absorão deste mineral. (Hickson, 1986).

De importância renomada é o ferro, componente da hemoglobina e, portanto, envolvido no metabolismo do oxigênio. O benefício da suplementação depende do status de ferro no organismo do atleta e dos níveis de ferritina (WILLIAMS, 2005). Queda de performance pode ser proveniente de um estado de anemia, devido ao menor rendimento aeróbio.

Envolvido com a síntese protéica e metabolismo energético, o zinco também é componente de mais de trezentas enzimas, participa da formação óssea, é mediador da resposta imunológica e também é necessário para a desidrogenase do ácido lático beneficiando o exercício anaeróbio (Glesson, 2000). Como ferro, zinco e cobre competem pelo mesmo carreador durante o transporte intestinal, uma suplementação excessiva em um destes pode implicar na deficiência dos outros.

Já o cromo, é suplementado por atletas na forma de picolinato de cromo, por supostamente, ter efeito ergogênico, baseado na sua função como cofator do hormônio insulina, e seu papel facilitador de transportar aminoácidos de cadeia ramificada dentro do músculo. Alguns dados, inconclusivos a ainda recentes, sugerem um aumento de massa magra e perda de gordura corporal com a suplementação de 200 microgramas de picolinato de cromo. (Evans, 1989). Outros trabalhos não reproduzem os efeitos alegados por Evans e portanto, não existem dados que justifiquem o uso do cromo como suplementação. (Walker, 1998) O Selênio, presente na castanha do Brasil e na amêndoa, é parte da integrante da enzima glutationa peroxidase, com importante ação antioxidante, em conjunto com a vitamina E. Este mineral também atua na conversão de T3 a T4, importante para função da tireóide e consequentemente, ativação metabólica.
Postado por Daniela De Barba

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Conhecendo os nutrientes




















A vida jamais poderia ser sustentada sem a alimentação. É dela que retiramos as fontes de energia e os nutrientes necessários à formação do nosso organismo.

Com o crescimento e o desenvolvimento do ser humano, aumenta a necessidade de adquirir energia e nutrientes que formarão e manterão em bom funcionamento o nosso organismo. Através dos alimentos é que retiramos em doses adequadas esses nutrientes. 

Os nutrientes são substâncias do qual o nosso organismo se utiliza para construir e restaurar os ossos, os músculos, as células, o sangue, os órgãos, etc.
Pelas suas funções eles foram classificados em:

• Água
Essencial à vida, presente na maioria dos seres vivos. No ser humano, representa até 70% do corpo. A água serve para hidratar o organismo, ajuda a dissolver os alimentos e transportar os nutrientes. Um adulto deve beber de 1 a 3 litros de água por dia.

• Carboidratos
São substâncias que fornecem energia ao organismo. Essa energia é necessária para que possamos exercer nossas atividades diárias como andar, trabalhar, praticar atividades físicas, etc.
Os carboidratos são a base da Pirâmide Alimentar, encontrados em: massas, açúcar, mel, arroz, milho, batata, mandioca, farinhas, pães, bolos, doces, biscoitos, macarrão, entre outros.

• Proteínas
São substâncias responsáveis pela construção e formação dos músculos, ossos e sangue, pelo crescimento e desenvolvimento do organismo em geral, renovação dos tecidos, formação de células, hormônios e enzimas.
Os alimentos ricos em proteínas são: carnes em geral, ovos, leite e derivados, e grãos como soja, feijão, lentilhas, ervilhas, grão-de-bico e outros alimentos.

• Vitaminas
São substâncias que regulam as funções do organismo, previnem doenças e infecções. É muito difícil resumir as benesses desse nutriente, uma vez que a maioria das defesas e a manutenção do organismo necessitam das vitaminas, tanto como dos minerais. As vitaminas estão presentes em frutas e verduras, carnes, ovos, leite e derivados.

• Minerais
Assim como as vitaminas, são de importância fundamental nas defesas e manutenção do organismo. São eles que formam os nossos ossos e cartilagens, auxiliam na manutenção dos tecidos, órgãos, sistema nervoso, etc. Atuam no transporte de oxigênio e fazem parte do sistema de coagulação sanguínea. Os minerais são encontrados em frutas, verduras, carnes, ovos, leite e derivados.

• Fibras
São substâncias importantes no funcionamento regular do aparelho digestório, principalmente o intestino, além de ajudar no combate ao colesterol. As fibras são encontradas em frutas, verduras e cereais integrais.

• Lipídeos
Assim como os carboidratos, também fornecem energia. São importantes por dissolverem e transportarem algumas vitaminas (A, D, E e K). Estão presentes nas gorduras animais, leite, óleo, margarina, manteiga, e outros.


Além desta classificação, ainda existe a divisão abaixo:

• Alimentos Energéticos - São ricos em gorduras e carboidratos. Fornecem energia.

• Alimentos Construtores - São ricos em proteínas, possibilitam o crescimento e o desenvolvimento do organismo, além de reparar os tecidos.

• Alimentos Reguladores - São ricos em vitaminas e sais minerais, regulam o funcionamento do nosso organismo.
É comum confundir uma boa alimentação com a satisfação do apetite ou com a ingestão demasiada de grandes quantidades do mesmo alimento. Estes hábitos, que não atendem às exigências orgânicas, são tão prejudiciais a saúde, quanto a falta de alimentos.

Para saber as necessidades nutricionais específicas do seu organismo procure um nutricionista.


Autor: Demóstenes

Postado por: Daniela de Barba

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Comer na correria diária



O stress diário, o excesso de trabalho e os prazos apertados, levam-nos muitas vezes a descuidar na alimentação. Só que sem refeições saudáveis, não conseguimos angariar a energia necessária para enfrentar mais um dia de trabalho. Assim, há que fazer um esforço para manter uma dieta equilibrada, de forma a não prejudicar o rendimento. Factores negativos como o stress, variações de humor e desânimo, podem estar mesmo relacionados com uma má alimentação. Assim, damos-lhe algumas dicas que podem ajudar a mudar o seu dia:

- Pequeno-Almoço: Antes de mais nunca saia de casa sem comer qualquer coisa, porque depois de uma noite de sono o seu corpo necessita de energia. Não comece logo a gastá-la ainda sem a ter. Opte por fruta, um pão integral com queijo-creme light e um copo de leite, que são os melhores aliados para iniciar o dia.

- Almoço: Se tem por hábito comer num refeitório, comece por uma salada de verduras, legumes crus e cozidos, temperando tudo com azeite e vinagre ou sumo de limão. Evite maioneses, molhos cremosos e calóricos. Como prato principal escolha peixe ou carne branca (por exemplo: frango), desde que não tenha gordura. Para a sobremesa abdique dos doces e escolha fruta ou gelatina. No caso de ir almoçar a um restaurante, comer uma salada é uma boa opção. Nesta pode mesmo ter um ingrediente mais calórico como batata-palha, mas em quantidade reduzida. Dê sempre preferência aos alimentos cozidos, grelhados ou assados, evitando os fritos a todo o custo. Se é daqueles que nem tem tempo para sair do gabinete, leve comida de casa, recorrendo a uma salada com grão integral e conservas, tais como cogumelos ou espargos, já que têm baixo valor calórico. Mas para que consiga mastigar com calma, saia de frente do computador e procure um local tranquilo.

- Lanche: Muitas são as pessoas que se esquecem desta refeição e saltam directamente para o jantar. Tente sempre comer uma barra de cereais, fruta, iogurte ou uma sandes de pão integral. Resista aos salgadinhos e bolos de pastelaria. Atenção ao café em excesso, deve apenas tomar um a meio da manhã e outro a meio da tarde, que ajudam a melhorar a atenção e a disposição durante o dia de trabalho. Uma ingestão exagerada pode levar a um quadro de dependência da cafeína.